O Masteron, também conhecido como Drostanolona, é um dos esteroides anabolizantes bastante utilizados nos esportes, principalmente no fisiculturismo. O masteron (drostanolona) é um derivado de DHT (Diidrotestosterona). Basicamente, a drostanolona é a molécula de DHT com um grupo metil no carbono 2, fazendo com que a enzima 3-hydroxysteroid dehydrogenase presente no tecido muscular não degrade este composto. E é justamente essa modificação que faz com que esta molécula se torne potencialmente anabólica.

A forma mais comum de se encontrar a drostanolona é com o éster de propionato (éster curto), mas em alguns laboratórios undergrounds é possível encontra-la também na forma de enantato (éster um pouco mais longo).

Seu uso clinico é para o tratamento de câncer de mama, onde um estudo, recente, mostra que a combinação de Masteron com Tamoxifeno pode ser mais efetiva do que a quimioterapia, em algumas derivações deste câncer.

No meio esportivo, este é um anabolizante muito utilizando durante a fase de perda de gordura ou definição muscular, e quase nunca usado para ganho de peso, devido a seu baixo poder anabólico.

A vantagem do Masteron não está o seu poder anabólico, mas sim, seu poder anti-estrogênico, e é justamente por isso que ele inicialmente foi sintetizado para combater o câncer de mama em mulheres na fase de menopausa.

Essa característica faz com que bodybuilders a usem especialmente em ciclos de cutting porque ela não causará efeitos de aromatização, evitando assim a retenção hídrica e o ganho de gordura corpórea e possibilita uma redução significativa nos níveis de estrógeno.

Ciclo de Masteron

O masteron, normalmente é encontrada na forma injetável e consideraremos apenas este uso.

As dosagens mais comuns de masteron giram em torno de 300-400mg por semana, mas não é incomum atletas usarem dosagens relativamente maiores. Essas dosagens, normalmente são divididas em aplicações de 100-150mg dia sim, dia não para respeitar a meia-vida do propionato. Se considerarmos a versão em enantato, poderíamos pensar em uma administração de 1 a 2 vezes na semana, por exemplo, segunda e quinta, com a dosagem semanal total já dividida.

O uso de masteron normalmente não dura mais do que 4-6 semanas, sendo feita no final de alguma preparação, pois não há porque usar masteron por tempos elevados visto que seu poder anabólico é muito baixo.

Mulheres que arriscam usar o masteron podem fazer o uso de algo em torno de 100mg por semana, sendo essa dose também administrada dia sim, dia (cerca de 25mg por aplicação) no caso do propionato, e 1 ou 2 vezes na semana (cerca de 50mg por aplicação) na versão de enantato.

Quando usada no ciclo de cutting, ela é combinada com alguma testosterona de éster médio ou curto (enantato ou propionato de testosterona), com a trembolona, e o primobolan.

Independentemente de quaisquer aplicações, elas sempre devem ser feitas via intramuscular profunda e com a devida higienização.

Ésteres curtos costumam ter maior tendência para causar dores, assim, recomenda-se que iniciantes optem por locais no corpo com maior quantidade de gordura corpórea, como é o caso dos glúteos. Ombros, panturrilhas, tríceps e bíceps devem ser evitados, portanto. O tempo de detecção do propionato de drostanolona gira em torno de 3 semanas. Sendo assim, caso você vá passar por algum tipo de exame antidoping, é importante se atentar a esta duração.

Portanto, o Masteron é um anabolizante androgênico e fraco no anabolismo, mas com excelentes efeitos para momentos de finalizações de preparações ou em momentos específicos de ciclos.

Tendo um forte poder anti-estrogênico, normalmente ele é usado para melhorar a qualidade muscular e/ou controlar os níveis de estrógeno no corpo. Assim, seu uso também não costuma ser prolongado, uma vez não tendo tanta eficiência.

Não sendo uma droga ideal para mulheres devido ao seu poder androgênico, algumas ainda arriscam no seu uso, e é importantíssimo salientar os possíveis (e potenciais) efeitos colaterais para este público.

Em geral, o Masteron não é uma droga para iniciantes e seu uso deve ser bastante criterioso a fim de valorizar ao máximo seus resultados. Uma boa TPC deve ser feita após o seu uso a fim de reduzir possíveis efeitos rebotes entre outros efeitos colaterais.